[os que seguem]

sexta-feira, 4 de março de 2011

A casa parecia a imensidão de seu coração [Cap. X] - Encontro

No dia seguinte, na hora marcada, encontram-se. Ele com suas típicas camisas de algodão e ela de vestido florido. Então, certo como esperado, ambos em suas defesas conversam com palavras tímidas. Ele: “Como vai?” - um “como vai” que queria dizer que ele estava sentindo a falta dela e que queria que aquele dia fosse o melhor dia que jamais se viveria. Ela: “Estou bem sim. Mas acho que esse vestido não está legal para a ocasião!” - uma resposta que no fundo queria dizer que ela estava aflita para vê-lo e nervosíssima por vê-lo, e que queria que ele reparasse em seu vestido e a dissesse que estava linda.

Mahina sempre ansiosa por encontrá-lo acaba por revelar sua paixão, até em tão secreta, por gestos e palavras dela. Ele aceita como haveria de ser, mas discreto que é não deixa transparecer! Por que ele também sente e vê o que ela vê. Mas por hora era hora de aventura. O que há no tal lugar indicado pelo mapa? Um tesouro? O quê?

Partindo da choupana os dois se colocam a caminho das indicações mostradas no mapa. Não era nada complicado, porém era necessário atravessar o lago e subir nos rochedos até uma pequena entrada que eles não sabiam da existência, mas que no mapa estava bem claro.

Ele pega o maior caiaque, pois tinha que levar Mahina. A sensação de ter Mahina como carona em seu caiaque torna-se indescritível. Levemente os seios dela encostam-se a suas costas e isso o excita. Muito! E o faz corar. Ela percebe. E não recua. E nos movimentos fortes do seu braço, ele põe o caiaque em movimento, enquanto desfruta da sensação indescritível.

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