[os que seguem]

quarta-feira, 2 de março de 2011

Do Momento

E às vezes um anjo mal fica parado do nosso lado nos dizendo o que não é bom. E o peito se fecha em rocha e queima. E o olho se afoga em sal. E você se perde. E no seu pensamento mais sombrio, lá no final dele, você sabe que está errado mas, o porquê de se trilhar o caminho tortuoso que ele indica, não se sabe. É como um pequeno vício que cresce e você acaba dependente dele. Mas acaba. Sim, acaba. Logo o anjo vai embora ou mesmo é expulso por outros anjos: anjos de luz. E uma suave melodia ecoa em sua mente, como uma veloz e inebriante... é como se fosse um... um raio de luz musical que alimenta a alma e a liga ao seu corpo. E você volta a se sentir em paz. Você volta a sentir o que é real. Mas real deixa ser que é sério, então, deixa se sentir o abstrato do concreto que é sentir de verdade qualquer coisa.

Do Conforto

Não seria demais ter o dinheiro como um aliado, seria? Então não é fato, pois, que se queira um aliado. Agora tenho um aliado. Pode me parecer pouco ainda. Porém o conforto de agora é o que acalenta minha alma. É fato sabido que se sobra pouco do pouco que se tem. Mas o sobrante é reconfortante. Coisas podem ser feitas. Coisas que há muito tempo foram esquecidas e que, como um sopro divino, se permeiam na liquefaz vontade de agora, concreta que se forma no peito do cantante. O vento que antes não soprava, agora baila no cabelo feito menina que dança e dança. O tempo que era antes inimigo, agora é até escasso. É vida nova, meu senhores e senhoras, é vida nova!