Em pouco tempo chegam à outra margem. Coloca o caiaque num lugar escondido. Fita Mahina. Percebe que ela também o faz, e com o mapa na mão põe-se a procurar a tal entrada. Que não demora muito a ser encontrada.
Próximo a uma árvore, um pinheiro com um cheiro muito bom e fresco, está uma pequena entrada de mais ou menos um metro de altura por cinquenta centímetros de largura – dados não confiáveis, é o que se ouve – imaginando o que encontraria, ele prepara um pequeno kit com lanternas, pilhas, fósforos e um pequeno canivete.
O medo do desconhecido, somado à excitação dos contatos de outrora e a agonia em cumprir os horários para que seus pais não se preocupem os deixam em euforia. Normal, dado toda a aventura.
E sem mais demora, eles passam pelo pequeno portal. O desconhecido os toma. Agora tudo é dúvida. Tudo é medo. Mahina apoia-se no ombro dele como se ali fosse o lugar mais seguro do mundo. Ele se sente forte como nunca se sentiu antes, mesmo tendo só o medo em seu peito.
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