[os que seguem]

domingo, 20 de dezembro de 2009

E comecei a escrever sem saber onde ia parar

E comecei a escrever sem saber onde ia parar. Era uma tentativa de externar o interno. Falar que as gentes confundem tudo e qualquer coisa e que ser alguém que preza os valores que adquiriu com o tempo e anos e experiências é, por demais, exaustivo e, é muito fácil perder-se. Porém redimo-me da tentativa de mudar quem sou. Peço desculpas aos que queriam que acontecesse e peço desculpas aos que não queriam que acontecesse. E não faço do pedir desculpas uma coisa banal. Apenas peço. E tenho vergonha dos que me são diferentes.

Chama-me de arrogante? Não. Não se trata de arrogância. É a vontade de que enxerguem com clareza os erros cometidos com insistência. A dor de outrora não justifica a seqüência errônea de hoje. A carência e solidão apenas se tornam maiores e o ser mais vazio quando nas relações não se há verdade. Também, não sou ingênuo ao ponto de não perceber que o que se é falado pode se mudar. É fato que a inconstância é uma máxima na vida de qualquer um, mas, não, não quero compactuar.

Recolho-me à condição de Rei da ingenuidade, Rei do romantismo e das situações que por ele me são dadas, à condição de bobo da corte, de “aquele pessoal ali”, um cara com potencial. Porém, sou um rei mais estruturado, já forjei escudo e espada: indiferença e silêncio. Prefiro saber quem sou a me perder em vão. Prefiro sua amizade sincera a sucumbir diante de fugacidades. Prefiro insistir no meu jeito torto de lhe dar com as situações a ser mais um para você.

Vou caminhando em busca de onde quero estar mais a frente, sem perder o que vejo no hoje e, levando sempre à frente, a verdade e sinceridade do meu sorriso, embebidas no meu mistério. Perpassarei meus valores às minhas filhas quando as tiver e me manterei íntegro, pois na integridade é onde podemos ser livres.

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